sapatinhos de veludo forever
12 de novembro de 2025
13 de setembro de 2025
4 de julho de 2025
Como se reaproximar de quem você é, ou de quem você quer ser? Como deixar de fugir dessa mesma pessoa?
Uma vez fui vista na minha melhor versão. É difícil saber se fui essa pessoa ou se foi um par de lentes que viu o que antes eu só conseguia projetar em minha mente. É difícil saber se ainda posso sê-la, ou se só fui por um breve momento. Por fim, é bom saber que essa eu existiu em algum momento, e que essas lentes existiram também.
O que quero dizer é que já fui vista exatamente como me via. E que eu também o vi brilhando.
Não posso ser ingrata com todas as minhas bençãos. Ao mesmo tempo, não consigo evitar me assombrar com memórias reais e inventadas sobre quem já fui, quem quero ser, quem escondo de mim mesma e quem você vê em mim.
30 de maio de 2025
8 de abril de 2025
hoje vejo que não sou feita pra qualquer sonho ou ambição. minha matéria só pode sentir o presente e sentir paz no aqui e agora, sem esperar muito do futuro e sem pensar muito no passado. é difícil, entretanto, quando todas as minhas não-memórias dançam na minha cabecinha de periquito - e cantam como ele próprio, estridentes e inquietas.
é difícil deixar partir aquelas que nunca consegui deixar entrar.
eternamente contemplando as possibilidades.
é necessário viver em paz com o aqui, uma vida de saúde e cama pronta, saber apreciar os pequenos acasos que fui recebendo como vida sem me perguntar o quanto eu realmente os benvindo.
just silly little words from a silly little mind
25 de fevereiro de 2025
no more sapatinhos de veludo
tampouco qualquer resquício de sensibilidade. enterrei os sonhos mais íntimos, os desejos mais antigos e as predileções mais latentes. me guardo pra um chamego semanal, um humor cínico e algumas metas novas de origem duvidosa. me pergunto como me fazer. I know her no more
Assinar:
Comentários (Atom)

